“Há uma vida antes e outra depois de Vera Santos! Sem dúvida nenhuma!
Todos aqueles que se permitam duvidar de tudo o que já viram e já sentiram até hoje, poderão confirmá-lo.
Apesar de, desde cedo, entender que há muito mais entre o Céu e a Terra do que aquilo que a maioria de nós pode ver, tinha também comigo algumas “reticências” em relação a alguns assuntos relacionados com a espiritualidade e com o entendimento holístico do mundo. Entendi sempre a mudança, seja ela a que nível for, como algo progressivo e demorado e quando falamos de mudanças de consciência e de atitude face à vida, muito mais ainda. Mas o que acontece no caso da intervenção praticada pela Vera é algo muito mais concreto, rápido e facilmente percetível aos olhos de quem está na situação, como também de quem está de fora.
No meu caso particular, a mudança foi profunda e passou por valiosas etapas. Digo valiosas porque todas elas contribuíram para a pessoa que sou hoje e para a forma como vejo o meu futuro e o mundo.
Cheguei num fim de tarde, pela 1.ª vez à Ervanária, com semblante pesado, a fazer um esforço gigante para sorrir e ser simpática, tal como um “leão de juba baixa”, digna de qualquer leão depois de ter perdido o chão da sua selva! E foi exatamente esta a expressão que usei quando me foi perguntada a data de nascimento “Sou um leão cabisbaixo!”
De qualquer forma, apesar do gigante peso que carregava em mim, senti de imediato que tudo ia correr bem! Senti que fosse o que fosse que viesse a acontecer, seria o melhor para mim, senti uma enorme sensação de bem-estar, coisa que já não sentia há muito tempo…
Acima de tudo, soube ali que estava na presença de alguém do “Bem”, mas não alguém que nos passa a mão pela cabeça com misericórdia e nos diz que temos que ter fé, rezar a Deus e um outro conjunto de dizeres comuns que ouvimos por aí e que, apesar de sentidos, não mudam nada e apenas nos fazem sentir ainda mais “desgraçados”.
A Vera disse-me, olhando no fundo dos olhos, algumas verdades que nunca tive coragem de dizer em voz alta, apesar de saber que eram verdade. Confrontou-me com factos e coisas que eu, por alguma razão, tinha escolhido não ver ou desvalorizar.
E foi ali que soube que estava nas melhores mãos e que estava na presença de um ser humano muito especial….
Comprometi-me, comigo mesma e com o Universo no seu todo, que estava disposta a largar o que me fazia mal e a deixar entrar tudo o que estivesse para chegar até mim…
Não quis nada que não fosse para mim, nunca quis! E esta também foi uma declaração que fiz à Vera e que acho que a deixou, de certa forma, confiante, tal como eu, no processo.
Afinal, ela já sabia que o trabalho era precisamente esse: afastar de mim o que não me servia mais, fazer-me tomar consciência disso, limpar todos os vestígios danosos e abrir novos caminhos mais risonhos…
Eu, por outro lado, não sabia nada…
Queria ficar bem! Recuperar a força, a coragem e a valentia que eram minhas e que eu tinha perdido enquanto me dava a causas vãs e enquanto investia nas pessoas erradas e alimentava um amor errado, se é que isso existe…
Queria adormecer e acordar sem que o assunto na minha cabeça fosse o mesmo, não queria enlouquecer, nem perder o bom senso que ainda me restava…
Soube ali que isso ia acontecer…
De alguma forma eu sabia, não de que forma, nem por onde, mas eu sabia! E isso alimentou-me e devolveu-me a força que eu tinha deixado para trás.
Com o passar dos dias e de uma forma extraordinária tudo se começou a encaixar!
A informação que eu precisava de ter vinha até mim, umas vezes de forma “tradicional”, outras vezes através de sonhos, através da minha intuição.
Meu Deus… Como foi duro! Foi duro e até mesmo cruel ver tanta coisa cair! Caiu a máscara a tudo aquilo que eram “castelos” vazios, grandes edifícios, imponentes estruturas de betão, caíram mesmo…
Caiu a mentira, a representação, caíram os preconceitos, caiu o que era instável, caiu tudo o que tinha que cair e ficou a verdade!
A verdade nua e crua que tantas vezes me neguei a ver!
Vi que tudo estava lá e eu estava cega, achei tantas vezes que sabia o que estava a fazer, que era conhecedora da essência e afinal eu não sabia nada!
Esta tomada de consciência levou-me também a tomar decisões, agora com clareza necessária. Tomei algumas decisões e graças a elas, hoje falo com orgulho da minha história.
Como diz o ditado “depois da tempestade, vem a bonança” e foi exatamente isso que aconteceu!
Todos os pensamentos corrosivos, toda a desilusão e todo o mal desapareceu, os sintomas físicos que sentia começaram a desaparecer e à minha mente chegaram coisas boas, pensamentos e sensações de paz como há já muito tempo não sentia.
Chegou até mim um verdadeiro amor, uma pessoa que me fez perceber o que é realmente amar a pessoa certa, com uma energia brutal!
Chegou a estabilidade profissional que há anos eu ambicionava, assim como chegaram tantas outras coisas maravilhosas!
Mas antes desta conquista, outras tiveram lugar e foram muito importantes. Conquistei a minha identidade, retomei o comando daquilo que queria para mim, aprendi que tenho que ser inteira e feliz só por ser quem sou. Quem até a mim chegar por bem, terá que acrescentar alguma coisa, mas a minha unidade mantém-se.
Estou certa de que, se não fosse a intervenção da Vera nada disto teria acontecido! Não sei o que seria hoje a minha vida, nem quais teriam sido as minhas opções, mas sei com toda a certeza que não seria feliz, pelo menos, não tanto como sou.
Tenho hoje em mim tudo o que preciso para ser feliz e sou!
Aprendi grandes lições que levarei para a minha vida toda e que irei transmitir aos meus como ensinamento.
Soube que estava no caminho certo quando tudo começou a fazer sentido e quando de repente algo era revelado e pensava “Isto é a Vera a trabalhar!”
Mesmo nunca tendo sido fechada em relação à vida e ao que nos rodeia, nunca acreditei que tais mudanças pudessem acontecer por intervenção de uma pessoa de carne e osso como a Vera e em tão pouco tempo!
Pensei que estas missões fossem só atribuídas aos seres de luz que estão fora do nosso alcance de visão. E é por isso mais gratificante ainda poder olhar nos olhos da pessoa que nos fez tanto bem e agradecer!
Aos que ainda duvidam e que possam ler estas palavras, desafiem-se e ousem por em causa as vossas certezas e convicções e serão surpreendidos!
Não serão todas as pessoas, certamente, que estarão dispostas a viver pelo Bem e a pedir força para encarar a sua missão. Existirão algumas pessoas que procuram uma outra intervenção à revelia da luz e da ordem do Universo. Essas pessoas talvez não tenham aqui lugar, a menos que queiram reencontrar o seu caminho.
Há caminhos irreversíveis e quem escolhe as sombras nunca chegará à luz, à pureza e à verdade da sua essência. A quem quiser fazer este caminho, não encontrará por ali passagem!
Sei que estamos todos a caminhar e a evoluir e que partimos, nesta vida, de diferentes pontos de partida e com cargas muito diferente às costas, encontro por aí vários exemplos disto mesmo. Tudo o que peço é que nunca me falte a força, a coragem e a clareza para fazer o meu caminho, lidando com os obstáculos com firmeza e lucidez.
Hoje sou grata pela minha raiz ser profunda, sou grata por nunca me ter desviado do caminho certo, por mais duro que ele possa ter sido!
Sou imensamente grata por tudo o que me aconteceu e por tudo o que tenho hoje e sou especialmente grata à Vera Santos por se ter cruzado desta forma tão especial na minha vida e por ter trazido tantas coisas boas até mim!”

Ana Dias